Regras oficiais de ruído — Município de São Paulo (indústria, comércio e entretenimento)
Base municipal: Programa Silêncio Urbano (PSIU), Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) e normas técnicas ABNT NBR 10151:2019 e NBR 10152:2017 como referência de aferição e conforto. Limites variam por zona de uso e período (diurno/vespertino/noturno) e podem ter exigências específicas para plantas 24×7 ou polos logísticos.
Guia rápido para decidir com segurança: 1) Medição correta: meça no receptor (limite do lote/faixa de passeio ou no interior do ambiente afetado, conforme o caso), registre ruído de fundo e meteorologia; use ponderação A e integrador (LAeq), anote LA90/LA10 quando pertinente e calibre antes/depois. 2) Operação noturna e entretenimento: defina metas de SPL por ambiente, trate rotas de fuga (portas, marquises, coberturas leves) e opere com controle e registro auditável (ex.: DATEQ – SPL-3/6, DCM). 3) Indústria e logística: faça inventário de fontes (ventiladores, exaustores, moegas, compressores, pátios), priorize enclausuramento de máquinas, barreiras nas linhas de visada e silenciadores de dutos; reduza flancos e vibração; crie metas de SPL por setor/turno. 4) Mapas de propagação (ISO 9613): use para licenciamento, expansão de planta e definição de CAPEX; insira potências sonoras por banda, geometrias/topografia e condições meteorológicas representativas; posicione receptores sensíveis e valide com medições em campo. 5) Checklist de conformidade/SEO operacional: relatório aderente à NBR 10151 com cadeia de custódia, mapas com isolinhas, plano de mitigação por etapas, metas operacionais por período e programa de monitoramento (rotina + extraordinário) para evitar reincidência e autuações.
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